Ciclo da modificação espacial praial


 

O ciclo da modificação espacial praial é uma proposta de interpretação da ação cíclica e concomitante dos agentes exógenos e endógenos, e consiste em um sistema aberto e dimensionado em multiescalas de abrangências, apesar de estar esquematizado em um ciclo com formato pentagonal (com cinco elementos constituintes) as inúmeras interações e dinâmicas podem sofrer alterações a partir do comportamento dos agentes dimensionados em escalas planetárias e astronômicas. De forma resumida, esse ciclo define a modificação do espaço praial diante da atuação de agentes endógenos (nas setas vermelhas “A”) e exógenos (nas setas azuis “B”). Dependendo da localização geográfica, haverá uma maior intensificação de um agente ou fator (uma relação dialética, mas não excludente), evidenciando assim as inúmeras diferenças geoambientais que podem ser identificadas e caracterizadas, havendo a necessidade de se (re)ajustar as formas de apropriação do espaço.


Pontua-se que os elementos constituintes nesse ciclo atuam de forma simultânea e de forma contínua, a relação apresentada é de causa e efeito em uma representação simplificada da dinâmica espacial. A caracterização climática de uma região é resultante da atuação contínua de elementos e fatores dimensionados em escala astronômica, sua interferência nesse ciclo ocorre de forma a alterar a intensidade ou a amplitude da ação desses elementos, interferindo diretamente em todos os elementos constituintes. A ação antropogênica também pode intervir (em uma menor abrangência, mas em ritmo acelerado) na evolução (ou no comportamento) desses elementos constituintes, porém não interfere no processo de caracterização climática de uma região.


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