A metamorfose do mar!
Tempos atrás o mar era um ambiente do desconhecido, misterioso, incerto, sombrio... Mas, hoje é um ponto de confluência social, onde muitos fazem dele o seu negócio de prazer e empreendimento, onde as atrações sobrepõe os aspectos que repelem, sejam naturais ou antrópicos. Essa mudança de jogo torna o mar uma importante rota para os novos mundos, para caminhos rentáveis, onde a economia global trafega, história que teve início no capitalismo comercial e que explodiu com os acelerados avanços tecnológicos, que nasceu desconhecendo a sustentabilidade.
As comunidades tradicionais passaram a assistir o aumentar dos olhos daqueles que são estranhos para o espaço praial, tal espaço que recebeu atenções, fotografias, filmagens... e aos poucos os tradicionais vão dando espaço para os investidores, que por razões próprias não teve a sensibilidade de reconhecer as vidas que habitam nos espaços cobiçados. O que fica de risco? A vida marinha!
Não quero resumir o conceito de vida marinha para o meio biótico no mar, não quero ser mais do mesmo, mas sim para tudo aquilo que vive dentro ou nas adjacências do mar, que vive no mar e para o mar, que depende do mar, que poetiza o mar, que imagina o mar sem nunca ter mergulhado nele. Nesse caso, os praianos são vidas marinhas! Mas, quem são os praianos? São todos aqueles que se aproveitam do ambiente praial? Esse título é tão comum assim? Além disso, o que fica é: o que é a praia para você? Nesse aspecto, pontua-se a metamorfose do espaço vivido de Milton Santos, pois vivemos espaços e tempos diferentes, olhares diferentes, intenções diferentes, propostas diferentes... O mar é essa metamorfose!
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