Erosão marinha: comigo ninguém pode!
O calçadão da Avenida Beira-mar de Camocim (Ceará) sofre com a constante abrasão marinha por simplesmente estar disposta na área de espraiamento do mar, em outras palavras, localizada no lugar errado! Esse assunto já foi levantado algumas vezes aqui nesse blog, e o problema do desgaste do calçadão é recorrente. Na medida que o mar avança e adentra no estuário do Rio Coreaú o calçadão torna-se mais vulnerável, colapsando a sua base e tornando frágil toda a estrutura. A resposta é visível: formação de buracos (vou além, são verdadeiras crateras) que se formam nos pontos mais colapsados, e que a administração pública tenta contornar com obras paliativas. Se não fosse a presença das rochas da Formação Camocim e dos Beach Rocks a situação estaria pior, pois estas rochas servem como dissipadoras da energia das ondas. Veja na imagem a situação, com a base exposta por conta do emagrecimento da praia, que perde sedimento após os processos de sobrelavagem do clima de ondas. O resultado todos já sabem: destruição do calçadão e gasto de dinheiro público em uma situação que tende a piorar com a provável subida do nível do mar.
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